O constitucionalismo foi subscrito em Portugal por D. João VI, em 1822, quase cem anos antes da implantação da República. Pelo caminho, o país viveu tempos muito tumultuosos, que culminaram na Guerra Civil (1828-1834), protagonizada pelos dois filhos de D. João VI: D. Pedro, o liberal, e D. Miguel, o absolutista. Na sequência da vitória de D. Pedro, o já desabitado Mosteiro de São Bento da Saúde, um colosso da autoria do arquiteto Baltazar Álvares, é escolhido para ali se instalarem (1834) as duas câmaras daqueles que, à época, representavam os portugueses. Se durante grande parte da primeira metade do séc. XX, os deputados tiveram pouco a dizer sobre os destinos da nação, a partir da revolução de 1974, a Assembleia da República passou a ser, finalmente, o órgão de representação universal do povo português. Uma visita Guiada pela historiadora Cátia Mourão e pelo ex-parlamentarista Guilherme d'Oliveira Martins.