O serviço de chá de Napoleão Bonaparte no exílio ou o carrinho de brincar do filho do general Wellington são duas das peças desta coleção de nove mil. Construída ao longo da vida pelo empresário Medeiros e Almeida, a coleção da casa-museu com o seu nome - na grande maioria, artes decorativas europeias até ao séc. XIX - tem núcleos de relojoaria, tapeçaria, mobiliário, pintura, mas também porcelana asiática com alguns exemplares únicos no mundo. Um só critério pareceu guiar Medeiros e Almeida nas suas aquisições: a excecionalidade das peças. A variada tipologia, datação e proveniência destes objetos e as múltiplas histórias a eles associadas fazem desta visita uma emocionante experiência - sempre de surpresa em surpresa. As historiadoras de arte Teresa Vilaça e Maria Mayer são as nossas guias.